quarta-feira, 23 de julho de 2008

João Guerreiro: “Fiquei a gostar ainda mais de Matemática”


Medalha de ouro nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática e 20 valores no exame nacional. João Guerreiro entra agora no mundo universitário. O futuro pode passar pela investigação matemática.
A paixão começou ainda na escola primária. Depois o interesse foi crescendo e daí às competições matemáticas foi um passo. Concluído o secundário, João Guerreiro, de 17 anos e filho de engenheiros, deixa o Colégio Valssassina, em Lisboa, e ruma agora para o Instituto Superior Técnico. Curso? Matemática, claro. João é um jovem igual a qualquer outro da sua idade. Gosta de jogar computador e sair à noite com os amigos. E é descontraído. Tão descontraído e despreocupado que, não fosse o olhar atento de uma companheira de Olimpíadas, teria recebido a primeira medalha de ouro de Portugal nesta competição envergando uma t-shirt a dizer "Lubliana, Eslovénia".A única diferença é a sua atracção pela Matemática. Uma paixão que muitos alunos não entenderão. Para esses, que começam agora mais um ano lectivo e já olham para os números de lado, o jovem deixa um conselho: "Não se pode deixar tudo para a véspera do teste."

Gostar ou não gostar de matemática: Eis a questão!...


A Matemática é frequentemente associada a representações sociais negativas, sendo necessário promover e implementar práticas de sala de aula que desenvolvam atitudes mais positivas face a esta disciplina (Abrantes, Serrazina e Oliveira, 1999). Diversos estudos mostram que o professor tem um papel importante na procura e implementação de práticas que estimulem os alunos, de modo desenvolver representações sociais positivas (César, 2000; César et al., 2000; Piscarreta e César, 2001).